Quase quase...

A saga das malas continua. Encasquetei que havia de saber fazê-las e, após apurada leitura de vários livros, sites e fontes afins, lá me aventurei para a segunda. Às vezes gosto de dar passos maiores que as pernas - não sei muito bem porquê, já tenho idade para ter juízo - e então resolvi fazer uma mala reversível, com dois tecidos diferentes, passível de ser usada de quatro maneiras distintas. Coisa pouca para uma principiante...


Comecei-a há já algum tempo, mas só ontem tive disponibilidade para terminá-la. Usei num dos lados o tecido de umas calças minhas que já não estavam próprias para uso; para o outro lado, um tecido florido que comprei para o efeito numa ida a Campo de Ourique.


A ideia era fazer um saco tubular que se possa usar com a aba virada ou dobrada como um envelope. O saco em si correu bem, apesar de um pequeno erro de cálculo nas medidas que se revelou inócuo. 


Já a alça da mala, nem tanto: começou por ser pequena demais, um problema que se resolveu com um pouco mais de tecido. Depois, como o objectivo era uma mala reversível, decidi que a alça ficaria presa por botões, de modo a que pudesse ir trocando os lados da mala. Fazer as casas dos botões continua a ser um pesadelo e, depois de mais de uma hora perdida no processo, lá consegui fazer duas casas com uma qualidade mesmo muito discutível. Enfim, pelo menos os botões tapam o mau trabalho.  Acabada a mala, fui experimentar o efeito do reversível. A alça estragara um pouco o efeito final, acho que ficou demasiado larga e com as casas dos botões demasiado na ponta. Ainda assim, acho que ficou engraçada.

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