I gelatti più fini del mondo

Ontem fomos a Cascais com o propósito exclusivo de ir comer um gelado. Eu não gosto especialmente de doces e os gelados não são propriamente algo que me atraia por aí além, mas o A. e a Cat  são fãs. Pela minha parte, dificilmente perco uma oportunidade para ir tirar fotografias e uma visita a Cascais pareceu-me uma oportunidade demasiado boa para ser perdida, como podem verificar aqui.

É claro que o meu cone de morango e moka também me soube muito bem... 


Fomos ao Santini, cujos gelados são de facto muito bons. Dizer que são os melhores do mundo será um exagero, mas são certamente dos melhores. 


Tenho memória de dois gelados igualmente notáveis: o gelado de iogurte e frutos silvestres que comi em Florença (e que repeti, e repeti, e repeti, uma das vezes ao pequeno-almoço e tudo...) e o gelado de morango da minha mãe, que não como há mais de dez anos e que é divinal.
Ela tem uma máquina de fazer gelados que é absolutamente genial: uma caixa de inox com uma tampa que tem uma pá e um pequeno motor, onde se deita o creme e que vai directamente ao congelador, ficando apenas o fio de fora ligado a uma tomada. Tenho corrido tudo à procura de uma igual, mas aquela já tem uns trinta (!) anos e desconfio que ninguém se tenha apercebido da genialidade do conceito para o replicar à devida escala e lhe dar continuidade.
O que é certo é que as máquinas que andam por aí ocupam demasiado espaço na cozinha (e eu já tenho tralha suficiente, obrigado), por isso as minhas experiências de fazer gelados caseiros foram parcas. Manualmente, o processo é um bocado maçador (gelar a taça, deitar o creme, pôr no congelador, bater de hora a hora para quebrar os cristais, uma, duas, três, quatro vezes, uff, uff, uff), mesmo para alguém com a minha pachorra... mas depois do gelado de ontem, quem sabe, talvez me encha de coragem e me atreva a experimentar uma receita que tenho num livro do Oliver e que me anda a desafiar há um bom par de anos...
Bem, Cascais estava um bocado confusa por causa da America's Cup, por isso demos apenas um passeio pela baía e por algumas ruas da vila. Mas deu para ver as vistas...


E para voar, mesmo que por uns escassos segundos...

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