Abrandando o ritmo

Dia 11. Após um dia de estrada e um dia em casa para descarregar o carro e ir buscar roupa limpa, seguimos para sul. Estávamos no dia trinta de Agosto e o André fazia anos. Sei que para ele um bom dia de anos é um dia sem grandes confusões, a comer bem e a descansar melhor, então reservei-nos uma noite na Herdade do Freixial, em Vila Nova de Milfontes, um turismo rural mesmo ao nosso gosto: simples, ordenado, com uma boa piscina e um pequeno-almoço ainda melhor. O apartamento era óptimo (excessivo para apenas uma noite, mas era o único disponível) e tinha um terraço maravilhoso, perfeito para terminar a tarde em beleza.


No entanto, a piscina e os jardins eram ainda melhores e foi aí que passámos a maior parte do tempo, a mergulhar, na piscina de bolhas, a beber umas caipirinhas e, sobretudo, a descansar. Afinal, haviamos já percorrido mais de três mil quilómetros desde o início das férias e era tempo de parar um pouco e relaxar.


A noite foi muito bem passada e começámos o dia seguinte com um grande pequeno-almoço, mesmo como gostamos. Apesar de termos que sair do quarto até ao meio-dia, ficámos na piscina até às quatro da tarde, altura em que se levantou um vento muito frio e o céu se cobriu com um capacete cinzento, que mais tarde iria transformar-se na chuva que marcou os nossos primeiros dias no Algarve, para onde seguimos de imediato. Sinais do verão mais chocho de que tenho memória...

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