Descendo as rias ou o adeus a Espanha

Dia 5. O tempo parecia finalmente estar a melhorar, o que significava que era hora de voltar a Portugal e ir para o nosso destino principal: o Gerês. Voltámos então pela costa, onde já se voltava a ver gente nas praias e, até, alguns banhistas corajosos. 


Fomos descendo, deixando a Ria de Arousa para trás e entrando pela de Pontevedra. A fome começava a apertar na barriga mais pequenina e lembrámo-nos de tentar encontrar alguma esplanada à beira de água, o que se revelou uma tarefa bastante difícil. Parámos em Aldán, depois de termos visto o que parecia um pequeno snack-bar à beira da estrada e a seta para um restaurante num pequeno cais. O restaurante parecia óptimo, mas a nenhum dos dois apetecia um grande almoço e a Cat jamais comeria um prato daqueles sozinha. Fomos então espreitar o snack-bar, pelo qual não se dava nada por fora mas que, para além de uma maravilhosa esplanada à beira de água, servia as melhores e mais baratas tapas que alguma vez comi em Espanha. Uma verdadeira revelação.


Faltava apenas a Ria de Vigo para fechar o périplo pelas quatro Rias Bajas. Vigo é uma zona industrial e a diferença para as outras rias é notória, não só pela paisagem costeira, como pelas imensas plataformas de 'criação' de mexilhão que dominam as águas.


A nossa última paragem em terras espanholas foi no Monte Ferro, onde se têm uma bela vista da ria de Vigo e do Atlântico. A densa vegetação dificulta um pouco a tarefa de tirar fotografias que façam justiça à beleza do local. O melhor que se conseguiu foi isto...


E seguimos assim para o Gerês, onde passariamos os quatro dias seguintes. Esse relato fica para o próximo post...

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