Rio Minho ou Portugal pelo outro lado

Dia 3. A tempestade que se abateu sobre o Bom Jesus impediu-nos de aproveitar as primeiras horas da manhã para conhecer o parque, como tinhamos planeado. Rumámos então a Viana do Castelo, não para ir à cidade, mas para seguir a estrada costeira que nos levaria a Espanha. Nunca tinha visto as praias de Viana do Castelo. São rochosas e pedregosas e a maré vazia enche-as de algas e do seu cheiro característico. Mas foram construídas umas pequenas pinscinas que se enchem de água salgada durante a preia-mar e que tornam a praia bem mais apetecível.


De Viana, seguimos para Moledo do Minho, famosa pela sua praia de águas frias e ares iodados onde, apesar de estarmos em Agosto, mais parecia ser uma tarde de inverno. Ao fundo, via-se a Trega, que seria o nosso próximo destino. Um pequeno parque infantil entreteve a Cat durante uns minutos e eu pude passear um pouco pela aldeia, que gira em torno do seu papel de estância balnear. Gostei em particular da estação de combóio pelos seus belos azulejos e ferros forjados, que mereciam porém alguma recuperação.


Percorremos então o resto da costa e entrámos pelo Rio Minho adentro até Lovelhe, onde atravessámos a fronteira, rumo ao Monte da Trega. Apesar de a neblina não permitir as melhores fotografias, a vista de Portugal pelo outro lado não defraudou as minhas expectativas.


Mas não é só a vista que justifica o passeio ao Monte de Santa Trega. O relato prosseguirá dentro de momentos...

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