O Bolo da Luísa

A Luísa, seja ela quem for, deu-me a inspiração para o seu bolo, que podem espreitar aqui. Mas, como sempre, há que dar-lhe um twist para passar a ser o bolo da Susana, que passou também a ser um dos eleitos cá de casa (e dos colegas do André também, pelos vistos...). A receita já vem para aqui com quase três semanas de atraso, mas mais vale tarde do que nunca...

Começa-se por fazer três decilitros e meio de chá preto bem forte. Às ameixas da receita original, juntei alperces e figos, todos eles secos, e a perfazer cerca de quatrocentas e cinquentas gramas. Descaroçadas as ameixas, fervem-se as frutas no chá em lume brando durante cinco a dez minutos. Escorrem-se bem, reserva-se o chá e cortam-se as frutas em pedaços.  


Entretanto, faz-se a base do bolo: trezentos gramas de açúcar amarelo, que se bate com duzentas e cinquenta gramas de manteiga amolecida até ficar uma massa fofa. Juntam-se seis gemas e bate-se muito bem. Peneira-se quatrocentos gramas de farinha e uma colher de sopa de fermento para cima da massa e, antes de envolver, acrescentam-se as frutas. Bate-se muito bem a massa e juntam-se as claras em castelo.


Deita-se a massa numa forma de mola e leva-se ao forno a cento e setenta e cinco graus. Entretanto, leva-se novamente o chá ao lume com três colheres de sopa de açúcar, que vai reduzir até formar uma calda. A meio da cozedura, retira-se o bolo do forno...


... dá-se uns golpes...


... rega-se com a calda...


... e volta ao forno para acabar de cozer. O bolo fica meio caramelizado por cima, mas não de forma excessiva, o que é bom para quem, como eu, não é fã de caramelo.


Este ficou mais baixo porque não foi feito com as quantidades que vos indiquei aqui. Se respeitarem as quantidades, ficam com um bolo alto, mais parecido com o da receita original, mas mais escuro do que esse por causa do açúcar amarelo.


Esta fatia foi para mim. Comi-a a ferver, como eu gosto. Sempre gostei dos bolos de fatia acabados de sair do forno, a fumegar. E, ao contrário do que dita a sabedoria das avós (e para horror da minha sempre que me via fazê-lo), nunca me causou uma dor de barriga...

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